RESIDENT EVIL

RESIDENT EVIL
The Last Raccon Sound

Biohazard: The Last Raccon's Sound

Baseado nos acontecimentos da série de Games/Filmes/Livros sobre Resident Evil, BIOHAZARD no original.

Este se trata, não de agentes poderosos, mercanários sem piedade e muito menos os personagens bem decididos e treinados que se costuma ver, mas sim, de pessoas normais. Vivendo num inferno total com uma infecção viral do T-Vírus.
Encontramos neste mundo 9 Sobreviventes: Guido, Ingrid, Tainá, Bernardo, Mateus, Ayrton, Carla, Rômulo e Letícia.

Bem no meio do caos em Raccon, com seres estranhos passando pelas ruas, e o cheiro de sangue e morte de cada canto da cidade...

(Para mais informações Leia)


sábado, 2 de janeiro de 2010

Capítulo 1: No Mercy (Sem Misericórdia)

Raccon estava totalmente infectada, aos poucos o Estado ia perdendo as esperanças de encontrar qualquer tipo de sobrevivente, já não era tão mais irrelevante a idéia de acabar com toda a ameaça utilizando 2 míssis e apagando Raccon City do mapa.
A noite tomava conta do lugar, o barulho dos mortos-vivos perambulando pela cidade podia ser ouvindo, não parecia que ainda havia alguma resistência, nem mesmo a tropa de elite, os S.T.A.R.S.não estavam ali.
E foi assim, que finalmente um suspiro calou a indignação dos cadáveres, exatamente no Shopping de Raccon City havia um pequeno grupo de sobreviventes.
Especificamente 4 pessoas: o primeiro um garoto de idade adolescente, usava óculos e tinha cabelo castanho; trajava uma camisa branca manchada de sangue, bermuda azul-marinho e um par de tênis nike preto. Parecia armado apenas com uma faca de cozinha e carregava nas costas como uma mochila 2 extintores de incêndio, além do que reservava-se ao silêncio de um canto mais afastado do grupo, encostado numa parede de vidro. Seu nome, Guido.
A segunda, era uma garota, tinha a pele escura e cabelos encaracolados na ponta.
Estatura mediana e vestindo uma blusa sem manga verde escuro juntamente com um short jeans e um par de sandálias claras. Tinha um olhar aflito para o elevador que subia lentamente pelos andares do edifício, e não parecia portar arma alguma fora um pedaço de madeira, provavelmente de alguma cadeira do estabelecimento. Letícia, era como se chamava.
A terceira, tinha pele clara, cabelos pretos com um corte 'diferente', um pouco mais alta que Letícia. No corpo usava apenas um macacão jeans com um par de botas estilo militar. Como arma segurava firmemente na mão direita um machado, encontrado perto das mangueiras de incêndio. Ingrid Philigret.
A quarta e última era loira com uma franja avermelhada e um físico mais diferente dos demais, maior e mais pesada. Usava uma calça jeans larga, uma camiseta preta com a seguinte frase: “I'm not destroying the world...I'm saving it!” e um par de tênis rainha pégasos. Em sua posse tinha enfim uma arma de fogo, uma Taurus PT-945 prateada com o cartucho completo. Estava à direita de Ingrid e à esquerda de Letícia, seu nome Tainá.
Todos ali esperavam pelo elevador somente o andar onde se encontravam estava aparentemente 'limpo' de zumbis ou qualquer outra peste. Dentre todos os 5 andares do prédio somente o 4º estava livre.
O elevador provavelmente seria a porta para o inferno daquelas pessoas.

- Não importa o que tenha lá embaixo vamos nos manter juntos...- expressou-se Tainá enquanto virava para os outros esperando algum tipo de resposta positiva

- Nós vamos morrer, tem noção disso?? - falou Letícia, parecia cada vez menos sem
esperanças de certo modo, não eram muitos ali que ainda tinham uma pequena quantidade disto...

Fez-se silêncio após a afirmação, parecia que era uma verdade incômoda, estavam quase todos certos de que morreriam ali mesmo, então pra quê lutar, era uma pergunta que certamente incomodava e parecia como um chafariz para a ausência de forças.

- Nós ainda podemos sair daqui com vida... - murmurou aquele que estava atrás de todos, andava na direção deles agora, Guido

- O Guido tá certo Letícia, mantenha a calma, temos uma chance... - parecia dizer um pouco mais contente esboçando um pequeno e falso sorriso na face, Ingrid.

Enfim o elevador chegava até o andar, atraindo a atenção de todos, foram alguns segundos de tensão até que as portas foram se abrindo, Guido levanto-se e foi até a linha de frente, até que finalmente dava para ver nitidamente um cadaver estendido no chão do elevador...

- Não parece bom irmos nisso... - comentou Guido

Por certo momento as escadas passaram a ser uma boa idéia, mas ainda tinha um problema, todas estavam obstriduídas por barricadas, o que levava apenas a única opção, o elevador.

- Não dá pra usarmos as escadas... - falou Tainá em tom baixo, não precisava de mais nenhuma explicação, todos já sabiam o porquê.

Ingrid, parecia ter congelado ali, estava parada sem nem mesmo piscar encarando o corpo sem vida. Letícia não era tão diferente, a única coisa que diferenciava é que ela deixava o pavor tomar conta de sua face. Guido também estava calado, mas após aquilo passou a apertar a mão que segurava o punhal. Tainá exitou e deu um passo para trás...
Eram apenas pessoas normais lutando para sobreviver num inferno total, mas era melhor fazer algo, ou então morreriam ali mesmo.

Guido deu o primeiro passo em direção ao corpo, e segurou as pernas do mesmo, deveriam tira-lo dali para poderem usar o elevador.

- Alguém me ajude aqui... - falou ele.

E foi nesse segundo que Letícia viu algo, a cabeça do corpo parecia ter caído levemente para o lado, talvez aquela pessoa estaria agora na passagem da morte para o renascimento através do T-Vírus.
Foi tudo muito rápido, Ingrid esticou a mão e puxou o braço de Guido fazendo-o cair para trás, no mesmo instante em que o corpo se levantou e investiu contra eles, ambos caídos no chão se arrastaram um ppouco para trás mas naquelas condições o corpo era mais rápido que eles.

- Letícia faça algo!!! - suplicou Ingrid com um grito

Mas ela parecia ainda apavorada demais para fazer qualquer coisa, e assim um tiro acabou com o clima de tensão, Tainá que estava um passo atrás de Letícia apertou o gatilho e acertou a cabeça do zumbi, fazendo-o voltar para o mundo dos mortos.

- Essa foi por pouco... - comentou Guido ainda no chão aliviado.

Lágrimas escorriam do rosto de Tainá, um recém inimigo parecia voltar para visitá-la o medo de morrer, mas dessa vez ela soube se concentrar e não deixar isso transparecer totalmente, algumas lágrimas ainda escorriam e uma leve tremedeira que se estendia dos braços até as mãos era perceptivel, mas ninguém comentou nada.
Guido voltou a arrastar o corpo para fora do elevador e assim todos puderam entrar.

- E então qual é o plano?? - perguntou Ingrid ainda parecendo estar congelada

- Perto da entrada tem uma ferrari para demonstração e propaganda, não deve ter muita gasolina, mas o sficiente para procurarmos um lugar mais seguro do aqui... - respondeu Tainá

- E como vamos chegar lá sem morrer antes?? E além disso como vamos ligar o carro?? - colocou Ingrid

- Eu sei fazer ligação direta, mas não sei dirigir, deve demorar uns 5 minutos para fazer... - um alívio, ou ao menos menos um problema para eles, disse Guido.

- Letícia você protege o Guido enquanto ele estiver ligando os fios, eu e Ingrid vamos tentar impedir ao maximo que eles se aproximem. Ingrid você dirije. - finalizou Tainá

O elevador parou, mas quando a porta ia se abrir Letícia quase que com um salto à fechou precionando um botão...

- Que foi??? - indagou Guido

- Nós vamos morrer!!!
Não temos chance, quer que enfrentemos eles como??
Com um pedaço de pau, um machado, uma faquinha e uma pistola mal carregada?? - Letícia

Todos sabiam que as colocações dela faziam todo sentido, mas ainda era melhor morrer tentando do que se entregar totalmente, Ingrid dirijiu-se até Letícia.

- Melhor tentarmos antes... - Ingrid quando posteriormente abraçou Letícia

- Mas Guido pra que esses dois extintores de incêndio nas suas costas?? - indagou Tainá

- Acho que eles podem virar um tipo de bomba de você acertar um tiro neles, eu acho.. - respondeu

Era uma noitícia que ao menos ajudaria agora, Ingrid tinha uma idéia.

- Letícia, você entra no carro, Guido tenta fazer a ligação direta enquanto eu protejo as costas dele e Tainá tenta afastá-los!!!
Temos dois extintores, deve estar tudo cheio, vamos abrir a porta e jogar um extindor não muito longe, Tainá quando eles estiverem bem perto você atira e rápido fechamos as portas do elevador, depois da explosão corremos para o carro o mais rápido que pudermos. - disse Ingrid.

O plano estava armado restava agora concretizá-lo, novamente o ar de tensão voltava, não sabiam em torno de quantos zumbis estariam ali e muito menos a localização deles, somente sabiam que após a explosão deveriam correr o mais rápido que pudessem...
Guido colocou um dos extintores frente a porta pronto para que quando ela abrisse o extintor rolasse para frente, Tainá se posicionou ajoelhada e com a mira parecendo firme, Ingrid estava pronta para apertar o botão que abriria e fecharia as protas do elevador, era simplesmente arriscar e correr ou simplesmente correr..

A porta finalmente se abriu..

- Lá vai!!! - gritou Guido

O extintor de incêndio rolou até bater em um zumbi atraindo a atenção de muitos outros que estavam perto dele, logo num ritmo nada rápido uma concentração de mais e mais zumbis foi se fazendo todos rumando o elevador para saciarem sua fome, Tainá tentava manter a mira exatamente no extintor até que o maior número de zumbis estivessem lá, Guido e Letícia já estavam prontos para correr e Ingrid para fechar as portas do elevador.
Era um inchame deveria ter mais de sem 100 zumbis aglomerador rumando o elevador, talvez fosse a hora, eles estavam
à poucos passos do extintor.

- Agora Tainá atira!!! - Ingrid

Ela atirou mas não deu muito certo, o primeiro tiro vem a acertar a perna de um zumbi que cai e consequentemente derruba alguns.

- Merda!!!! - disse Tainá um pouco mais nervosa

- Tenta de novo, rápido!!! - exclamava Letícia

Atirou sem piedade e dessa vez o tiro acertou, pouco antes de explosão Ingrid fechou as portas do elevador, tudo próximo voou e dava para ouvir os sons de coisas colidindo contra as portas do elevador, deixaram 5 segundos passarem, provavelmente já teriam agora um buraco por onde passarem e a fumaça já estaria mais baixa.

- É agora, se preparem!!! - ordenou Ingrid

Todos estavam à postos, até que novamente as portas se abriam e eles partiam em disparada, Tainá à frente pouco atrás Guido e Ingrid e Letícia correndo simultaneamente uma ao lado da outra.

- Não parem!!! - incentivou Tainá enquanto os guiava até o carro

Mas foi nesse momento que alguém tombou, algo havia agarrado na perna de Letícia e seu grito foi o que alertou aos demais a situação.

- Ahhhh!!!! - Letícia

- Mas que porra!!! - Tainá ao se virar

- Ajudem aqui!! - Ingrid

Logo Ingrid ficou a puxar Letícia enquanto Guido cortou a mão do morto-vivo rapidamente, a correria voltaria a ocorrer se não fosse a parede de mortos-vivos que se fazia na frente deles agora.

- E agora??? - indagava Letícia já de pé

Tainá olhou para os lados e tomou sua decisão sem pensar duas vezes.

- Segurem bem as suas armas e preparem-se para qualquer coisa!! - exclamou alertando os demais Tainá, enquanto engatilhava a pistola

Assim todos seguravam bem o que tinha nas mãos, Tainá voltou à correr enquanto disparava contra os zumbis, poucos tiros falharam a maioria sempre encontrava as pernas ou a própria cabeça deles, e assim o caminho ia se abrindo, foram num total de 8 tiros disparados até chegarem à Ferrari.

- Guido vai nessa!!! - Tainá

- Letícia entra no carro!!! - disse Ingrid

Todos sentiam o medo no ar ali, era cada vez pior e agora os zumbis pareciam rastejar de todos os confins do local.
Guido pulou a parte fronteira do carro e quebrou o vidro logo tentando fazer a ligação entre os fios e ligar o carro.
Disparos e machadadas faziam a trilha sonora do local, por enquanto não eram muitos que atacavam mas parecia que um reforço milenar chegava mais atrás para o lado dos mortos.
Ambas sentiam o cansaço e o medo aumentando mais do que a força de vontade e a coragem, e quando já parecia que alguém ia tombar as palavras foram pronunciadas assim como as trombetas dos anjos do paraíso.

- Acabei!!!
Venham rápido!!! - gritou Guido para alertar logo entrando no banco traseiro do carro.

Ingrid e Tainá correram mais e cada uma foi para seus respectivo lugar, Ingrid assumindo o volante e Tainá o carona, algumas janelas quebradas, alguns vidros rachados e a certeza de que a gasolina não ia durar muito...
Ingrid pisou fundo no acelerador tanto que todos sentiram seus corpos serem jogados para traz contra o banco do carro, atropelou os zumbis pelo caminhou até colidir, quebrar e passar pela porta principal do shopping.
E mesmo quando as coisas pareciam melhores vinham as más notícias, o imenso portão de ferro que ligava a garagem à rua estava fortemente trancado, ainda estavam longe mais já dava pra ver..

- Temos problemas!! - disse Ingrid

Guido pensou rápido, que bom que trouxera contigo 2 extintores, ainda havia um guardado preso em suas costas.

- Ingrid abre a janela do teto!!!
Tainá eu vou jogar isso contra o portão e você vai acertar assim vamos poder passar sem problemas!!! - explicou Guido

Não tinham milimetros de segundo para pensar na resposta era "sim" ou "sim", Guido ficava ao lado de Tainá pronto para arremeçar extintor e ela à postos para disparar contra o mesmo.
Finalmente estavam à poucos metros do portão, Letícia levantou-se para ajudar à arremeçar afinal não seria nada fácil com algo tão pesado e o carro ainda em movimento.

- 1, 2, 3 e já!!!! - gritou Guido

O extintor rolou e bateu contra o portão voltando alguns centímentros para trás depois, ela preparou-se para atirar...
O primeiro tiro como antes falhou, e consequentemente o segundo também...

- Tainá acerta logo aquela merda!!! - falou Guido se exaltando

E novamente ela se concentrou e quando o carro já estava à poucos metros do portão o tiro disparado foi mais rápido levando à explosão e a abertura dos portões, carro passou sem dificuldades, mas a gasolina já estava na reserva.

- Para onde vamos?? - perguntou Ingrid enquanto dividia sua atenção entre a rua e todos ali dentro

Um pequeno silêncio voltou a se fazer, até que alguém se pronuciou.

- Tem um bazar que vende armas e comida num posto aqui perto... - disse Tainá

- Ótimo vamos para lá!!! - respondeu Letícia sem nem mesmo ver qualquer outra hipótese.

- Certo!!! - concordou Guido

- Vire para a direita no próximo semáforo e depois entre na 5ª rua do lado esquerdo, o posto estará no final da rua!!! - finalizou Tainá

- Temos gasolina até lá?? - preocupou-se Letícia

- Sim... - respondeu Ingrid virando já no semáforo - A gasolina deve acabar à poucos metros de lá!!!.

- Não tem problemas, afinal é um posto de gasolina, podemos comer, descançar, reabastecer e fujir desse inferno. - alertou Guido.

- Espero que sim... - Tainá